Quem sou eu
- Rosane GESTAR II Imbé
- Tramandaí, Litoral Norte - RS, Brazil
- Professora,resposável,simpática, amiga,sensível e emotiva.Sou vovó de um garotinho lindo de 5 anos.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
AVALIAÇÃO DO GESTAR
Ao ser convidada para participar do Gestar II,fiquei contente e ao mesmo tempo apreensiva. Sempre gostei de participar de encontros, fóruns e seminários,
mas esse curso foi bem diferente de todos os que participei
Nosso grupo era pequeno mas totalmente entrosado.Um apoiando o outro,
trocando experiências, propondo mudanças profundas em todos nós. Mudanças essas que refletirão no trabalho com nossos alunos.
A princípio assustei-me com a quantidade de livros para ler, as tarefas a cumprir e as atividades a serem aplicadas com os alunos; O curso seria longo e os encontros semanais.Fiquei temerosa de não dar conta do recado. Mesmo assim,escolhi
uma das três sétimas que trabalho, tomei coragem e aceitei o desafio
À medida que o curso foi se desenvolvendo, fui ficando cada vez mais envolvida e entusiasmada; O material é de ótima qualidade e é “meu”. Posso usa-lo
nos próximos anos com minhas outras turmas.
Em nossos encontros lemos,discutimos,refletimos, escolhemos atividades pa-
ra aplicar com as turmas,o que era bem difícil, pois todas as atividades eram ótimas.
Nossa formadora,professora Fabiana, fez um trabalho excelente! Sempre dis-
posta, simpática, querida, esclarecia nossas dúvidas e conseguia transformar nossos en-
contros em horas prazerosas de conhecimento e amizade.
Muitos conteúdos do Gestar, já tínhamos tido na Faculdade de Letras,mas não com essa visão e esclarecimento, Por isso, nos propomos a realizar encontros no próxi-
mo ano letivo, para que possamos aprofundar nossos estudos nos livros do curso.
Sabemos que a produção de textos e a leitura são dois processos que cami-
nham paralelamente. Portanto essa renovação deve ser conjunta.
A mudança deve ocorrer dentro de nós mesmos, e aí sim o professor vai poder mediar o conhecimento e fazer o aluno participante do processo de construção do conhecimento.
Rosane Fortes Nazário – 29.11.09
Memorial Reflexivo
Aprendi a ler com 6 anos.Minha primeira professora,Lia Martins,era tudo que se podia esperar de uma alfabetizadora..Ela morava em Osório e trabalhava em Tramandaí.
Nosso método era a silabação.Juntávamos as consoantes com as vogais e assim sucessi-
vamente, as palavras,frases e etc.
Quando estamos aprendendo o alfabeto, uma de nossas maiores descobertas é que as letras escrevem nosso nome e várias outras palavras.Ler é uma aventura de descobrir que se compartilha nessa primeira letra , um universo de sons,palavras e sentidos.E era exatamente isso que a professora Lia fazia.
Na minha infância,no quintal, a gente gostava de brincar com as palavras, mais do que de bicicleta.Até porque ninguém possuía bicicleta naquele tempo.Só existiam
de adultos, e das grandes.Aprendi a andar,não sei como, botando a perna pelo meio do quadro da bicicleta, pois não alcançava por cima como todo mundo.
Brincávamos de professora e alunos,nos revezamos na tarefa de “ ensinar.”
Talvez, eu tenha sido a professora muito maluquinha do Ziraldo, antes mesmo dele cria-la.
Caçula da casa, tendo dois irmãos mais velhos, as “aulinhas” eram meu brinquedo preferido.
Sempre gostei muito de ler. Primeiro, os gibis dos meus irmãos, da Disney, de-
pois me apaixonei e transferi meu amor por gibis para as personagens de Mauricio de Souza.Leio-os até hoje,quando posso.Acho que li todos os Clássicos Infantis.Adorava todos eles.Continuo lendo muito.Estou sempre lendo alguma coisa.
Tenho certeza que nestes anos todos, fui a professora muito maluquinha.A
Professora Lia me ensinou a ler e escrever de verdade e assim passei a dominar o mundo das letras.
Será que ser professor é algo que passa de pai para filho? Meus pais eram professores e eu sempre quis isto para a minha vida.Ensinar,ser referência,explicar o que sei,ajudar a enxergar mais longe, a voar mais alto, me aproximar de meus alunos,
ser amiga deles, despertar neles o gosto pelo aprender... Mostrar aos alunos, que ler e escrever são hábitos importantes na vida das pessoas.
Boa parte do que aprendemos na escola, norteia o resto da vida de cada um de nós.Mesmo sabendo que poucas ocupações exigem tanto quanto a do professor, eu amo ensinar e ensinar faz parte da minha vida.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
Quando um ser querido nos dá um livro para ler,
É a ele quem primeiro buscamos nas linhas: seus gostos,
as razões que o levaram a nos colocar esse livro entre as
mãos , os fraternos sinais. Depois é o texto que nos carrega
e esquecemos aquele que nos mergulhou nele: toda força de
uma obra está,justamente, no varrer mais essa contingência!
Entretanto, com o passar dos anos, acontece que a evocação
do texto traz a lembrança do outro,certos títulos se transformam
então, em rostos.
Daniel Pennac
PROJETO: Letramento – Janela para a vida
Letramento – Janela para a vida
1- Objeto da pesquisa:
Este trabalho envolve séries diversificadas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Estado de Santa Catarina, no município de Imbé, com intuito da apro-
ximação da leitura seguida de produção textual de alunos interagindo com a comuni-
dade.
2- Justificativa:
Promoveremos a valorização e o estímulo do que foi produzido em sala (livros de histórias) abordando diversos gêneros literários como: Ficção, Aventura,
Terror, Drama, Comédia e Romance.
De acordo com a realidade que tramita nas escolas, onde a produção dos alunos são “engavetadas” e pelo fato que o letramento decorre da contextualização
de vários textos e informações, torna-se primordial criar condições para que este
processo se desenvolva.Sendo assim, há a necessidade de um trabalho voltado para
a valorização da produção, envolvendo toda a comunidade escolar, visando resulta-
dos significativos,reais,para que compreendam a sociedade como um todo.
3- Objetivo:
Estimular, valorizar e contextualizar o trabalho de cada um unidos num elo participativo, promovendo um verdadeiro letramento.
4- Objetivos específicos:
* Atingir um bom rendimento na habilidade de pensar, observar, criticar e comparar.
* Proporcionar ao aluno a familiarização com a produção de livros, sensi-
bilizando-os da importância e valor da leitura na vida.
* Desenvolver a imaginação criadora.
* Oportunizar o trabalho grupal e o acesso às suas próprias produções.
* Viabilizar a oportunidade de aprimoramento da expressão oral na promoção de cada livro para outras turmas e comunidade, para que haja um despertar de novos leitores.
5- Metodologia:
O professor disporá de um tempo de sua carga horária para a apresenta-
ção do Projeto, ajudando-os a realizar o planejamento de suas atividades.
As atividades serão realizadas sob a coordenação de líderes de grupos
de 4 a 5 alunos, previamente selecionados visando proporcionar melhor aprovei-
tamento e uma valorização do resultado obtido.
A partir dessa socialização em sala de aula, busca mútua de reescrita dos
seus textos e a exposição oral promovendo seus livros,vão resgatar o orgulho e o
prazer da produção textual e consequentemente a habilidade sócio-comunicativa
dos envolvidos.
6- Equipe de trabalho: colaboração dos docentes de Língua Portuguesa e alunos.
7- Cronograma:
Dia: 07.07.09- Unidade 10- Trabalhando com gêneros textuais
Aula 1-Descobrindo os caminhos da poesia
Aula 2-Criando classificados
Dia:09.07.09 – Unidade 11- Tipos textuais
Aula 2-Caracterizando a Narração
Dia:19.07.09 – Unidade 09 –Gêneros textuais
Aula 1- Reconhecendo gêneros textuais
Dia:20.07.09 – Unidade 12 –A interrelação entre gêneros e tipos textuais
Aula 1 –Caracterizando a carta íntima
Dia:25.08.09 – Unidade 13 – Leitura,escrita e cultura
Aula 2-Imagens do dia a dia
Dia:1º.09.09 – Unidade 14 – O processo da leitura
Aula 7 – Em busca do significado
Dia:09.09.09 – Unidade 15 –Mergulho no texto
Aula 7 – Brincando de quebra cabeça
Dia:15.09.09 – Unidade 16 – A produ;ao textual
Aula 4-Causos coletivos
Dia 17.09.09- Unidade18 – Coerência textual
Aula 5 – A unidade das imagens
Dia 21.09.09 – Unidade 19 –Coesão textual
Aula 8 – O enlace das idéias
Dia 24.09.09 – Unidade 20 – Rela;oes lógicas no texto
Aula 1 – Para organizar as informa;oes
Dia 05.10.09 – Unidade 21 –Argumenta;ao e Linguagem
Aula 3 – Investigando os argumentos do texto
Dia 17.10.09 – Unidade 22 – Produ;ao textual- Planejamento e escrita
Aula 4 – Construa suas próprias estratégias
Dia 27.10.09 –Unidade 02 –Variantes lingüísticas
Aula 2 – Uma mensagem por e-mail
Dia 03.11.09 – Unidade 04 – A intertextualidade
Aula 8- Uma semana e vários pontos de vista
Dia 12.11.09 – Unidade 05 – Gramática –seus vários sentidos
Aula 02 – Jogos de palavras – Palíndromos
8- Avalia;ao
Devera acontecer em todas as etapas do Projeto, considerando o interesse de
cada um, suas conquistas, observa;’ao e desenvoltura nas atividades propostas, bem co-
mo o envolvimento e participa;ao no coletivo, inclusive a interven;ao do lider dos gru-
pos no contexto.
Gramática: seus vários sentidos
Escolhi a aula 2, Jogos de palavras, pelo caráter lúdico que apresentava e por achar que a turma ia gostar da proposta de trabalho.
Apresentei para a turma algumas palavras e pedi que percebessem o som, a es-
trutura , a grafia das palavras e a variação das combinações de letras e sílabas.
Propus que brincássemos com a sonoridsade e o sentido das palavras na atividade 1 e que pensassem em outras palavras que mantinham o mesmo sentido quando lidas
de trás para a frente.Surginram: OMO,ARARA,ANA,RENNER,OSSO,RADAR, NATAN...
Expliquei que essas palavras são chamadas de Palíndromos e que também existem frases.
Os Palíndromos parecem cultura inútil, mas é que são expressões muito utilizadas na literatura e publicidade porque são fáceis de memorizar.
Descobrimos também algumas frases e expressões:
A GRAMA É AMARGA
A MALA NADA NA LAMA
A BASE DO TETO DESABA
SUBI NO ÔNIBUS
SOCORRAM-ME, SUBI NO ÔNIBUS EM MARROCOS
ARARA RARA
LUZ AZUL
OI RATO OTÁRIO .
Fizemos ainda a atividade 4 que era sobre um tipo de pergunta cuja resposta
tem como base a semelhança sonora entre palavras e as diferencia de sentido.
Pergunta: O que é um ponto marrom no alto de uma árvore usando uma calculadora?
Resposta: Um mico-computador.
A turma adorou a aula, foi agradável e o tempo passou muito rápido.
12.11.09
A intertextualidade
A intertextualidade
Aula 8 – Uma semana e vários pontos de vista
Escolhi um texto de propaganda que me pareceu um pouco diferente das propagandas usuais.
Tive por objetivo que meus alunos entendessem e explicitassem os pon-
tos de vista apresentados no texto.
Era uma propaganda da revista Época, que é semanal.Daí a atenção do publicitário aos pontos de vista sobre o que significava uma semana para seres e situações diversas.
Li o texto enfatizando cada frase pausadamente e encaminhei as questões
através da expressão oral.Após fizemos as questões escritas,dando ênfase para que fizessem respostas pessoais,dando suas opiniões.Em seguida socializamos as respostas
e incentivei comentários sobre a diversidade de pontos de vista.
Pedi que pensassem nas perguntas: Qual é o seu ponto de vista? E para você
o que significa uma semana? E escrevessem um parágrafo.
Para encerrar, combinei com os alunos a seguinte leitura: eu lia as frases até a vírgula e cada aluno por fila lia o restante, como se fosse um jogral.Foi bem legal e agradável a atividade.Todos gostaram, apesar de alguns poucos alunos não conseguirem definir o que significava uma semana para eles.
Uma semana para mim significa muitas coisas:
muita canseira,muito estudo,muita zoeira e azaração,
muita risada,centro,passeios,família,amigos,sorvetes,
e uma semana a menos para começar as férias.
Maria
Uma semana são 7 dias bons,5 manhãs ruins e
5 tardes boas,mais 3 noites de namoro e mais 4 noites
em casa.
Futebol durante o dia,escola pela manhã,encontros
à noite e muitos passeios à praia de tarde.
Aula 2 – Uma mensagem por e-mail
Aula 2 – Uma mensagem por e-mail
Iniciei a aula perguntando se eles se correspondiam com alguém por e-mail? A maioria disse que sim, que conversavam muito por MSN.
Entreguei o texto da mensagem de Eduardo para Liliana por e-mail.Lemos o texto e comentamos. Pedi que realizassem as questões de interpretação por escrito em seus cadernos.Corrigi e comentamos as respostas dadas.
Depois entreguei a 2ª tarefa que era a Aula 3- Entrando na conversa.Pedi que imaginassem que ao enviar a resposta para Liliana,Eduardo enganou-se e encaminhou
a mensagem para eles e que em vez de desconsiderar a mensagem eles resolvem “entrar na conversa” e respondem o e-mail de Eduardo.
Os alunos gostaram da atividade porque é algo da vivência deles.Alguns quiseram ler seu comentário em voz alta.
Liliana:
Vê se respeita mais os sentimentos de Eduardo,coitadinho. Ele gosta
muito de vc. Desculpe-me por me intrometer, mas acho que qdo ele
falar com vc de manhã,vc ñ precisa ficar corrigindo ele.
Vcs devem falar pessoalmente e entrar num acordo.
Sejam felizes!
Jéssica
Ô Eduardo! Acho qe mando seu e-mail pro endereço errado.Eh,eh,eh.
Vc deveria ser bem menos grosso com a Liliana.
É verdade msm qe tem uma placa escrito !SERVIÇU DIPRIMERA? Como
é que pode né? Ameei!
Vc tem ORKUT? Ah... e errar uma vez na vida ñ tem problema,ok?
Bjos.Maria Mariana
27.10.09
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Produção Textual: Planejamento e escrita
Levei para a sala diversos textos publicitários retirados de revistas.Coloquei-os todos no quadro e fizemos comentários sobre cada um deles:a imagem,o texto, o ape-lo,o público alvo,as letras, etc.
Após essa “leitura” das propagandas, lemos e comentamos em duplas as tare-
fas e os alunos fizeram uma propaganda para os tênis.
Cada grupo depois, apresentou o seu trabalho e fizemos a avaliação deles através da expressão oral (o que faltou, o que colocaram a mais,o que chamou atenção,
etc)
A turma gostou da atividade e a realizaram com satisfação.
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ARGUMENTAÇÃO E LINGUAGEM
Conversei com a turma a respeito de tirinhas.Quais conheciam,quais assuntos abordavam,quais personagens,formas dos quadrinhos,como as histórias são seqüência-
das,quadro por quadro,a importância das imagens na compreensão do enredo pois per-
mitem ao leitor observar os movimentos e expressões das personagens, o ambiente e a
seqüência da narrativa a partir dos detalhes das imagens.
Fizemos comentários sobre o assunto e realizaram a atividade de expressão escrita, dando ênfase ao parágrafo sobre a “doença do mundo”.
Durante a expressão oral comentamos sobre o assunto e as prováveis causas
da doença..Expliquei que argumentar é firmar posição diante de um problema, um compromisso com a informação e o conhecimento.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x..
O mundo está muito doente. Aquecimento global,poluição,
pobreza,racismo,fome e muito mais.O planeta está cada vez mais
doente.As pessoas só vão se dar conta quando isso prejudica-las.
Precisamos ajudar nessa recuperação.Cada um deve fazer a sua
parte
Jéssica – 05.10.09
sábado, 26 de setembro de 2009
LETRAMENTO E PROCESSO DE LEITURA
Resenha – crítica
LETRAMENTO E PROCESSO DE LEITURA
Existe uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado.Os nossos slunos devem ser alfabetizados e letrados.
O letramento se refere aos modos comque a escrita se apresenta na nossa sociedade, seus usos e as funções nas diferentes situações comunicativas em que é utilizada coletiva e pessoalmente.
Na verdade aprendemos a ler e escrever à medida que nos alfabetizamos ao longo da vida e adquirimos experiência nas diversas situações sociocomunicativas.
O letramento vai além de ser só alfabetizado. O leitor decodifica os conteúdos lidos,compreende o que leu, podendo posicionar-se quanto ao assunto. Como dizia Rubem Alves:”Aprendemos as palavras para entender o sentido das coisas.”
O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura.
É preciso que os alunos desenvolvam diferentes olhares sobre os nossos textos e os dos outros autores e seja capaz de identificar a função textual como um todo.
O aluno precisa dominar habilidades que o capacitem a viver em sociedade, atuando de maneira adequada nas mais diversas situações sociais de comunicação.
Sabemos que qualquer experiência na vida de uma pessoa tende a ter melhores resultados quanto mais ela atenda os objetivos claros e verdadeiros para o sujeito
que a vivencia.Com a leitura também,quanto mais ela tiver um objetivo para o aluno, mais ele vai buscar o material mais adequado, ou vai ler com mais disposição o que lhe é oferecido e vai compreendê-lo com mais facilidade.
O desafio de nós professores é ajudar os alunos a terem necessidade de ler, buscar com eles as razões para saber alguma coisa, ou viver determinada experiência, através da leitura.
O conhecimento prévio formado por tudo que a gente já sabe, é fator decisivo no interesse pelo texto e sua compreensão.Ativar tal conhecimento é fundamental para possibilitar a leitura,como também na abertura de horizontes do nosso aluno leitor.
Ao auxiliar os alunos a desenvolverem as habilidades e competências em leitura, o professor precisa considerar a utilização de gêneros textuais diversificados para que adquiram familiaridade com temas e assuntos variados.Para isso,precisará selecionar textos que despertem o interesse e façam parte de suas práticas sociais. A construção desta competência depende necessariamente da variedade de gêneros textuais que circulam em nossa escola e das práticas de letramento de que os alunos participam.
É urgente e necessário que a escola proporcione as oportunidades de construção das competências lingüísticas necessárias para formas um leitor competente.
Rosane Fortes Nazário -23.09.09
Unidade 20 Relações Lógicas no Texto
Aula 1 - Para organizar as informações
Esta atividade tem o objetivo de identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.
Entreguei o texto para as duplas e pedi que organizassem as informações, resgatando o sentido do textinho tornando-o compreensível.Eles deviam determinar uma ordem para os fatos,enumerando a seqüência escolhida.
Tentei fazê-los perceber que é o próprio texto o sinalizador da seqüência e coerência dos fatos.As pistas foram de pontuação(vírgula,ponto final,travessão).
Eles enumeraram os fatos e reescreveram conforme o seu entendimento.Depois cada dupla leu o seu textinho e fizemos as observações necessárias. Os textinhos prontos não ficaram todos na mesma ordem, mas comentei com eles que não existe uma resposta só na enumeração dos fatos, e sim que o texto deve apresentar uma seqüência lógica dos acontecimentos.
A grande maioria gostou da tarefa, poucos acharam a atividade difícil. Só uma dupla não conseguiu fazer e o textinho ficou sem lógica.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
Unidade 18 - Coerência Textual
Aula 5 - A unidade das imagens
Esta atividade tem como objetivo, identificar como se constrói a unidade de sentido nos textos de imagens.
Entreguei a folha com as imagens e expliquei que alguns textos são formados de palavras e outros sem palavras,somente com imagens, que quando organizadas,constroem uma narrativa.
Pedi que observassem as imagens e organizassem um texto narrativo com início, meio e fim,primeiro numerando-os de acordo com a seqüência.
Comentamos e discutimos a seqüência de acontecimentos. Fizemos a leitura atenta das imagens,observando cada detalhe e o que essas informações poderiam significar na história.
Em dupas, eles recontaram por escrito as cenas que avaliamos.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
Um dia tranquilo Jorge era um homem muito tranqüilo, adorava passear à tarde, ver o pôr-do-sol, caminhar na calçada, eram sua maior diversão.
Como já era um homem de idade,sem muitos compromissos, acordava bem cedo,tomava seu banho,colocava sua roupa,tomava seu banho,colocava sua roupa,tomava seu café,pegava seu chapéu e saía para passear na cidade.
Indo de um lado para o outro, sem muito o que fazer, para em uma linda macieira na calçada,pega uma maçã para comer.
A cidade é tranqüila e limpinha .Ele coloca o resto da maçã numa lixeira e segue sossegado para sua casa.
Camilla e Jhenifer
Unidade 19 Coesão textual
Aula 8 - O enlace de idéias
Expliquei aos alunos que faríamos uma brincadeira de produção de texto meio maluco.
Fiz as dez perguntas da tarefa para a turma e pedi que respondessem com respostas simples e objetivas.
Depois, revelei as verdadeiras referências das respostas dadas por eles.A surpresa e a diversão foram bem significativas.
Com as informações das suas respostas,comparando com as que eu forneci sobre a personagem, os alunos deveriam construir a história desse “Enlace Matrimonial”,relacionando as idéias malucas com riqueza de detalhes,observando ainda,o raciocínio lógico e a criatividade.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
Unidade 14 O processo da leitura
Aula7 - Em busca de significado
Apresentei dois recortes de jornal sobre partidas de futebol, um do Inter e um do Grêmio, para agradar a todos. Fizemos uma leitura das fotos através da expressão oral, observando o significado que cada leitor constrói através da leitura.
Das imagens procurei explorar ao máximo sua expressão oral, estimulando a participação de todos.Exploramos todos os elementos presentes nas fotos.
Conversei com a turma a respeito da necessidade do conhecimento prévio que cada um tinha sobre o assunto e o quanto isso favoreceu a leitura das imagens.
Depois pedi que escolhessem um colega da turma e juntos produzissem um texto que descrevesse a cena da foto de futebol analisada.
No início da atividade as meninas não gostaram muito do assunto, mas depois se entusiasmaram e fizeram bons textos.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
Unidade 15
Aula 7 - Brincando de Quebra-cabeça
Dividi a turma em duplas e entreguei os quatro textos.Pedi que lessem com atenção e entreguei os títulos.Eles deveriam reconhecer nos textos as pistas, as referências, as idéias, os argumentos e informações que precisavam ser descobertos para a sua compreensão,colocando os títulos adequados.
Após a montagem dos textinhos,eles apontaram as pistas que possibilitaram o encaixe dos títulos.Alguns alunos leram os textinhos em voz alta e fizemos um comentário sobre a estrutura do texto, sua compreensão e a importância dos conhecimentos prévios para fazer este tipo de análise.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
Unidade 16
Aula4 - Causos coletivos
Iniciei a aula conversando com os alunos sobre causos populares que se contam de pais para filhos e a importância da cultura popular que ajudam a preservar a memória do povo e a nossa história.Eles lembraram de alguns e comentamos sobre o conhecimento que tinham a respeito dessas histórias,as crenças,as superstições, os valores...
Convidei-os a conhecer a estória de Joaquim, lendo o textinho que entreguei em silêncio.Alguns alunos quiseram ler o texto em voz alta e pedi que observassem a importância da pontuação e entonação de voz bem feitas,para uma melhor compreensão do que estava sendo lido.
Desenhei no quadro uma mão e em cada dedo coloquei uma pergunta que deveram responder de acordo com um dos causos comentatos anteriormente.
Solicitei então que fizessem uma reescrita do causo escolhido,observando as informações essenciais da história.
Fizeram primeiro um roteiro com as perguntas da “mão” da leitura e escreveram sua história.
As perguntas eram: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como?
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
UNIDADE 13 LEITURA, ESCRITA E CULTURA
Aula 2 – Imagens do dia-a-dia
Iniciei a aula conversando com a turma sobre as imagens que lemos ao longo do dia.
Coloquei uma música suave e pedi que fechassem os olhos e em silêncio escutassem o que eu falava e tentassem visualizar as imagens que as minhas palavras os transportava.
Depois lemos o texto Circuito Fechado e conversamos sobre as imagens do dia-a-dia que muitas vezes nos passam despercebidas em nossa rotina.Fiz com que percebessem a ausência de verbos,advérbios,artigos e adjetivos e a presença de substantivos somente.
Identificamos no texto as referências ao cotidiano do personagem como os hábitos de higiene,as atividades diárias,as atividades do trabalho e os ambientes por onde circulava.
Na aula 4-Texto enigmático- pedi que pensassem nas imagens que se relacionavam com suas rotinas e escolhessem palavras que fizessem parte de sua vida e construíssem um texto relacionando as ações em ordem cronológica como o autor.Após cada um leu o seu textinho e voz alta.
Cama pantufa, ração, porta, coleira, cadela, portão, cadeado, chave, quarto, roupa, sapato, banheiro, cabelo, escova, escova, pasta, água, chapinha, chapinha, maquiagem, café, bolo, rua, ônibus, agropecuária, escola, amigas, conversas, risadas, aula, escolar, casas, mana, beijo, mãe, beijo, computador, almoço, computador, vassoura, chão, escova, pasta, maquiagem, roupa, cabelo, carro, ginásio, amigas, bola, jogo, tombo, risada, conversa, uniforme, sujeira, Paulinho, treino, conversa, carro, casa, café, quarto, banheiro, escova, pasta, água, PC, TV, banho, janta, cama, livro, coberta, bolo, cama, celular, sono, sonhos...
Rosane Fortes Nazario -25.08.09
Narradores de Javé
O filme Narradores de Javé conta a história de uma comunidade no interior do Nordeste que seria inundada por uma represa.
Nesta comunidade quase todos os moradores eram analfabetos e somente o carteiro Antonio Biá sabia ler e escrever.Uma vez,por falta de movimento na Agência de Correios,ele escreveu cartas aos moradores para não perder o emprego.Quando a população descobriu que era ele que escrevia cartas, o expulsou da comunidade.
Com a possibilidade da inundação com a construção da barragem,foram procurá-lo para que escrevesse suas histórias,tentando assim que a barragem fosse suspensa.
Antonio Biá, o carteiro ,fazia o papel de escriba, ou seja,seria o escritor das histórias da fundação da cidade conforme o que contavam cada morador.Ele seria o porta-voz de cada um deles.
Biá tinha uma certa cultura,uma bagagem.Usava palavras diferentes para o meio Em que vivia.Era letrado, ia além de ser só alfabetizado, pois decodificava os conteúdos da escola,fazia a contextualidade, puxando um assunto de outro.
Cada morador contava a história de acordo com o que sabiam de seus antepassados. Demonstravam grandes traços de oralidade, pois contavam com riquezas de detalhes suas versões da fundação da comunidade.
As práticas de letramento e de alfabetização naquela comunidade não eram efetivas, pos letrado mesmo era só o Biá.
A população da cidade colocou todas as suas expectativas no escriba.
A relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto, era de profunda esperança na escrita de Biá..Eles achavam que com suas histórias salvariam sua omunidade. E a relação entre ser alfabetizado como a população e ser letrado como Biá era de confiança de que ele escreveria a história da fundação da comunidade e os salvaria da inundação.Como eles não sabiam escrever, Biá faria isso, pois era considerado “letrado”.
Na escola exerço o papel de escriba quando estou preparando minhas aulas, avaliando meus alunos,informando,apontando,fazendo as anotações necessárias em meu Caderno de Chamada,correções,etc.
Cada um do seu jeito,os moradores contavam a história da fundação da comunidade de acordo com os seus antepassados.Biá tinha de ter coerência e emoção para escrever o que ouvia.
Aparece diversidade cultural nos seus relatos e ele era de grande importância para eles,porque só Biá poderia fazer aquilo.E esta é a função social da escrita no contexto do filme, salvar a comunidade inundação,a qual eles não conseguem impedir,pois Biá não escreveu nada dos seus relatos.
Os moradores contavam a história de cada um através da oralidade e Biá recontava através da escrita, que afinal não aconteceu e a represa inundou a comunidade e os moradores ficaram na beira formando um novo povoado.
Rosane Fortes Nazário - Julho de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
A interrelação entre gêneros e tipos textuais
Escolhi a Aula01 desta unidade porque o texto(carta) é de autor conhecido e tem vocabulário próprio de adolescentes.
Fiz uma introdução para recordar as principais características da carta.Conversei com eles,sobre quem tinha esse costume de escrever cartas e pedi que perguntassem em casa aos
pais.A grande maioria não escreve cartas, só mensagrns no MSN do computador.
Lemos o texto e os fiz perceber que gêneros e tipos textuais andam juntos.Tentei lembrá-los que o assunto do texto era um quadro de humor do programa Fantástico, em que a adolescente Tati andava às voltas com os problemas normalmente enfrentados nesta fase da vida.
Comentei sobre o texto e sua autora.Apliquei algumas questões da atividade de expressâo oral e escrita.
Na aula seguinte,propus que cada um escrevesseuma carta para um amigo especial ou outro destinatário a sua escolha,visto que era " dia do amigo ".
Algumas produções foram bem criativas e com revelações bem pessoais.Num primeiro momento pareceram não gostar da atividade,acho que com receio de se expor,mas no desenrolar da atividade até gostaram e saíram produções bem legais.
Alguns alunos disseram que querem entregar as cartas aos seus destinatários,assim que eu devolvê-las.
Pensei em ler as cartas,mas não corrigi-las e numa outra aula,pedir que as corrijam em duplas.
Pude observar nas produções de meus alunos, é que eles não lêem o que escrevem e cometem erros bobos,como a troca e omissão de letrs,erros na translineação,substantivos próprios com letras minúsculas,alguns verbos mal empregados,etc.
Tenho certeza de que estes problemas poderiam ser sanados se eles lessem mais e
se não fizessem suas produções direto,sem fazer rascunho.
20.07.09
sábado, 8 de agosto de 2009
Tipos Textuais - Unidade 11
Comentei com a turma o que era Descrição.Depois, dividi em dois grupos e por sorteio
tiravam nomes de objetos, os quais deveriam fazer a descrição,dando suas características. O ou-
tro grupo tinha de descobrir os objetos.Fiz eles lembrarem que as características eram adjetivos.
Eles gostarem dessa atividade e se divertiram muito.
Propus então que cada aluno fizesse um parágrafo descrevendo um objeto de grande valor pessoal.Deveriam dar o maior número de informações sem identificar o objeto,somente na
última linha.
Depois expliquei como era a descrição física e psicológica de uma pessoa e solicitei que fizessem a descrição de alguém, que poderia ser de sua convivência ou uma celebridade.As-
sim como na primeira atividade, só deveriam identificá-lo na última linha do texto.
Foi uma atividade prazeirosa para a turma.
Noutra aula, caracterizamos a narração e fizemos uma leitura dramatizada em grupos da crônica"Linda de morrer".Foi muito divertido e pude observar para a turma a impor-
tância da entonação,dicção e pontuação neste tipo de leitura.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
É retangular, de madeira,é preta mas é cheia de figurinhas....
Ela é cheia de lembranças,desenhos e poemas.
Já está velhinha,mas as lembranças que guarda são tudo!
É a minha caixinha de cartas, que tenho há muito tempo e é
muito importante para mim.
Maria Mariana
Ela é loira,não baixa nem alta.É gordinha,usa óculos,É muito
inteligente,carinhosa,moderna,pacientededicada.É amiga dde
suas amigas.Tem olhos verdes e cabelos compridos.É sincera,
alegre,divertida.É simpática,compreensiva e me ajuda sempre
que preciso.Eu gosto muito dela.É a minha MÃE!
Jéssica
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
A cidade de origem
Vi Tramandaí crescer na medida em que o tempo passou também para mim.Hoje,
Gêneros Textuais - Classificados e Poesia
Dividi a turma em pequenos grupos e apliquei o quebra cabeças do T, num primeiro
momento de descontração.Somente um grupo descobriu o resultado,mesmo eu dando pistas.
Entreguei algumas páginas de jornal com classificados.Eles leram,observaram,viram
os elementos e a estrutura.Após pedi que fizessem um classificado.
Depois entreguei a poesia de Roseana Murray.Lemos,comentamos e falamos sobre a autora.
Comparamos os dois classificados e eles puderam perceber as diferenças entre eles
(texto literário e não literário).
Propus então, um exercício de criatividade,criando um anúncio literário.Notei que este segundo momento apresentou certa dificuldade, pois eles na maioria não gostam de expor seus sentimentos.
x.x.x.x.x.x.x.x.
Anúncio literário: Compro um diarinho,
que nele guarde meus sentimentos,
as coisas da escola,
os passeios,os amores,
as alegrias e as tristezas,
o que fiz e o que não fiz,
e até o que posso fazer!
domingo, 19 de julho de 2009
Gêneros textuais - atividade 01
timas que trabalho na E.M.Estado de Santa Catarina.porque é uma turma receptiva e participa -
tiva.
Inicei a atividade,explicando para a turma sobre o curso.Selecionei na unidade 09-Reconhecendo gêneros textuais.Entreguei aos alunos um xerox.Lemos e comentamos os dois
textos e tentamos através da expressão oral descobrir as diferenças.Foi com facilidade que iden-
tificaram o primeiro texto como página de um diário e o segundo como uma a propaganda.Expli-
quei que a propaganda não tem fins lucrativos e que visa divulgar informações ou desenvolvem campanhas como a desse texto que é a Proteção à criança e adolescente do turismo sexual.
Fiz também comentários com os alunos sobre o autor e seus livros.
Tentei argumentar com eles os elementos do texto,observando que num bom texto tudo tem uma razão,tanto para o autor,como para os leitores e também a importância da imagem num texto.
Fizemos a expressão escrita da atividade 1 e constatamos que os meninos em geral,a-
cham que o diário é coisa de menina.E que algumas meninas ainda gostam de escrever diário.
Notei que os alunos tiveram uma certa dose de facilidade em realizar as tarefas.Um
que outro menino,não respondeu as perguntas pessoais.