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Tramandaí, Litoral Norte - RS, Brazil
Professora,resposável,simpática, amiga,sensível e emotiva.Sou vovó de um garotinho lindo de 5 anos.

sábado, 26 de setembro de 2009

LETRAMENTO E PROCESSO DE LEITURA


Resenha – crítica
LETRAMENTO E PROCESSO DE LEITURA

Existe uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado.Os nossos slunos devem ser alfabetizados e letrados.
O letramento se refere aos modos comque a escrita se apresenta na nossa sociedade, seus usos e as funções nas diferentes situações comunicativas em que é utilizada coletiva e pessoalmente.
Na verdade aprendemos a ler e escrever à medida que nos alfabetizamos ao longo da vida e adquirimos experiência nas diversas situações sociocomunicativas.
O letramento vai além de ser só alfabetizado. O leitor decodifica os conteúdos lidos,compreende o que leu, podendo posicionar-se quanto ao assunto. Como dizia Rubem Alves:”Aprendemos as palavras para entender o sentido das coisas.”
O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura.
É preciso que os alunos desenvolvam diferentes olhares sobre os nossos textos e os dos outros autores e seja capaz de identificar a função textual como um todo.
O aluno precisa dominar habilidades que o capacitem a viver em sociedade, atuando de maneira adequada nas mais diversas situações sociais de comunicação.
Sabemos que qualquer experiência na vida de uma pessoa tende a ter melhores resultados quanto mais ela atenda os objetivos claros e verdadeiros para o sujeito
que a vivencia.Com a leitura também,quanto mais ela tiver um objetivo para o aluno, mais ele vai buscar o material mais adequado, ou vai ler com mais disposição o que lhe é oferecido e vai compreendê-lo com mais facilidade.
O desafio de nós professores é ajudar os alunos a terem necessidade de ler, buscar com eles as razões para saber alguma coisa, ou viver determinada experiência, através da leitura.
O conhecimento prévio formado por tudo que a gente já sabe, é fator decisivo no interesse pelo texto e sua compreensão.Ativar tal conhecimento é fundamental para possibilitar a leitura,como também na abertura de horizontes do nosso aluno leitor.
Ao auxiliar os alunos a desenvolverem as habilidades e competências em leitura, o professor precisa considerar a utilização de gêneros textuais diversificados para que adquiram familiaridade com temas e assuntos variados.Para isso,precisará selecionar textos que despertem o interesse e façam parte de suas práticas sociais. A construção desta competência depende necessariamente da variedade de gêneros textuais que circulam em nossa escola e das práticas de letramento de que os alunos participam.
É urgente e necessário que a escola proporcione as oportunidades de construção das competências lingüísticas necessárias para formas um leitor competente.

Rosane Fortes Nazário -23.09.09

Unidade 20 Relações Lógicas no Texto

Aula 1 - Para organizar as informações

Esta atividade tem o objetivo de identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.

Entreguei o texto para as duplas e pedi que organizassem as informações, resgatando o sentido do textinho tornando-o compreensível.Eles deviam determinar uma ordem para os fatos,enumerando a seqüência escolhida.

Tentei fazê-los perceber que é o próprio texto o sinalizador da seqüência e coerência dos fatos.As pistas foram de pontuação(vírgula,ponto final,travessão).

Eles enumeraram os fatos e reescreveram conforme o seu entendimento.Depois cada dupla leu o seu textinho e fizemos as observações necessárias. Os textinhos prontos não ficaram todos na mesma ordem, mas comentei com eles que não existe uma resposta só na enumeração dos fatos, e sim que o texto deve apresentar uma seqüência lógica dos acontecimentos.

A grande maioria gostou da tarefa, poucos acharam a atividade difícil. Só uma dupla não conseguiu fazer e o textinho ficou sem lógica.

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Unidade 18 - Coerência Textual

Aula 5 - A unidade das imagens

Esta atividade tem como objetivo, identificar como se constrói a unidade de sentido nos textos de imagens.
Entreguei a folha com as imagens e expliquei que alguns textos são formados de palavras e outros sem palavras,somente com imagens, que quando organizadas,constroem uma narrativa.
Pedi que observassem as imagens e organizassem um texto narrativo com início, meio e fim,primeiro numerando-os de acordo com a seqüência.
Comentamos e discutimos a seqüência de acontecimentos. Fizemos a leitura atenta das imagens,observando cada detalhe e o que essas informações poderiam significar na história.
Em dupas, eles recontaram por escrito as cenas que avaliamos.
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Um dia tranquilo Jorge era um homem muito tranqüilo, adorava passear à tarde, ver o pôr-do-sol, caminhar na calçada, eram sua maior diversão.
Como já era um homem de idade,sem muitos compromissos, acordava bem cedo,tomava seu banho,colocava sua roupa,tomava seu banho,colocava sua roupa,tomava seu café,pegava seu chapéu e saía para passear na cidade.
Indo de um lado para o outro, sem muito o que fazer, para em uma linda macieira na calçada,pega uma maçã para comer.
A cidade é tranqüila e limpinha .Ele coloca o resto da maçã numa lixeira e segue sossegado para sua casa.
Camilla e Jhenifer


Unidade 19 Coesão textual

Aula 8 - O enlace de idéias

Expliquei aos alunos que faríamos uma brincadeira de produção de texto meio maluco.
Fiz as dez perguntas da tarefa para a turma e pedi que respondessem com respostas simples e objetivas.
Depois, revelei as verdadeiras referências das respostas dadas por eles.A surpresa e a diversão foram bem significativas.
Com as informações das suas respostas,comparando com as que eu forneci sobre a personagem, os alunos deveriam construir a história desse “Enlace Matrimonial”,relacionando as idéias malucas com riqueza de detalhes,observando ainda,o raciocínio lógico e a criatividade.

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Unidade 14 O processo da leitura


Aula7 - Em busca de significado


Apresentei dois recortes de jornal sobre partidas de futebol, um do Inter e um do Grêmio, para agradar a todos. Fizemos uma leitura das fotos através da expressão oral, observando o significado que cada leitor constrói através da leitura.

Das imagens procurei explorar ao máximo sua expressão oral, estimulando a participação de todos.Exploramos todos os elementos presentes nas fotos.

Conversei com a turma a respeito da necessidade do conhecimento prévio que cada um tinha sobre o assunto e o quanto isso favoreceu a leitura das imagens.

Depois pedi que escolhessem um colega da turma e juntos produzissem um texto que descrevesse a cena da foto de futebol analisada.

No início da atividade as meninas não gostaram muito do assunto, mas depois se entusiasmaram e fizeram bons textos.

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Unidade 15

Aula 7 - Brincando de Quebra-cabeça

Dividi a turma em duplas e entreguei os quatro textos.Pedi que lessem com atenção e entreguei os títulos.Eles deveriam reconhecer nos textos as pistas, as referências, as idéias, os argumentos e informações que precisavam ser descobertos para a sua compreensão,colocando os títulos adequados.

Após a montagem dos textinhos,eles apontaram as pistas que possibilitaram o encaixe dos títulos.Alguns alunos leram os textinhos em voz alta e fizemos um comentário sobre a estrutura do texto, sua compreensão e a importância dos conhecimentos prévios para fazer este tipo de análise.

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Unidade 16

Aula4 - Causos coletivos

Iniciei a aula conversando com os alunos sobre causos populares que se contam de pais para filhos e a importância da cultura popular que ajudam a preservar a memória do povo e a nossa história.Eles lembraram de alguns e comentamos sobre o conhecimento que tinham a respeito dessas histórias,as crenças,as superstições, os valores...

Convidei-os a conhecer a estória de Joaquim, lendo o textinho que entreguei em silêncio.Alguns alunos quiseram ler o texto em voz alta e pedi que observassem a importância da pontuação e entonação de voz bem feitas,para uma melhor compreensão do que estava sendo lido.

Desenhei no quadro uma mão e em cada dedo coloquei uma pergunta que deveram responder de acordo com um dos causos comentatos anteriormente.

Solicitei então que fizessem uma reescrita do causo escolhido,observando as informações essenciais da história.

Fizeram primeiro um roteiro com as perguntas da “mão” da leitura e escreveram sua história.

As perguntas eram: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

UNIDADE 13 LEITURA, ESCRITA E CULTURA


Unidade 13 – Leitura,escrita e cultura

Aula 2 – Imagens do dia-a-dia

Iniciei a aula conversando com a turma sobre as imagens que lemos ao longo do dia.
Coloquei uma música suave e pedi que fechassem os olhos e em silêncio escutassem o que eu falava e tentassem visualizar as imagens que as minhas palavras os transportava.
Depois lemos o texto Circuito Fechado e conversamos sobre as imagens do dia-a-dia que muitas vezes nos passam despercebidas em nossa rotina.Fiz com que percebessem a ausência de verbos,advérbios,artigos e adjetivos e a presença de substantivos somente.
Identificamos no texto as referências ao cotidiano do personagem como os hábitos de higiene,as atividades diárias,as atividades do trabalho e os ambientes por onde circulava.
Na aula 4-Texto enigmático- pedi que pensassem nas imagens que se relacionavam com suas rotinas e escolhessem palavras que fizessem parte de sua vida e construíssem um texto relacionando as ações em ordem cronológica como o autor.Após cada um leu o seu textinho e voz alta.


Cama pantufa, ração, porta, coleira, cadela, portão, cadeado, chave, quarto, roupa, sapato, banheiro, cabelo, escova, escova, pasta, água, chapinha, chapinha, maquiagem, café, bolo, rua, ônibus, agropecuária, escola, amigas, conversas, risadas, aula, escolar, casas, mana, beijo, mãe, beijo, computador, almoço, computador, vassoura, chão, escova, pasta, maquiagem, roupa, cabelo, carro, ginásio, amigas, bola, jogo, tombo, risada, conversa, uniforme, sujeira, Paulinho, treino, conversa, carro, casa, café, quarto, banheiro, escova, pasta, água, PC, TV, banho, janta, cama, livro, coberta, bolo, cama, celular, sono, sonhos...
Rosane Fortes Nazario -25.08.09

UNIDADE 12 - A INTERRELAÇÃO ENTRE GÊNERO E TIPOS TEXTUAIS


Narradores de Javé

Filme Narradores de Javé

O filme Narradores de Javé conta a história de uma comunidade no interior do Nordeste que seria inundada por uma represa.
Nesta comunidade quase todos os moradores eram analfabetos e somente o carteiro Antonio Biá sabia ler e escrever.Uma vez,por falta de movimento na Agência de Correios,ele escreveu cartas aos moradores para não perder o emprego.Quando a população descobriu que era ele que escrevia cartas, o expulsou da comunidade.
Com a possibilidade da inundação com a construção da barragem,foram procurá-lo para que escrevesse suas histórias,tentando assim que a barragem fosse suspensa.
Antonio Biá, o carteiro ,fazia o papel de escriba, ou seja,seria o escritor das histórias da fundação da cidade conforme o que contavam cada morador.Ele seria o porta-voz de cada um deles.
Biá tinha uma certa cultura,uma bagagem.Usava palavras diferentes para o meio Em que vivia.Era letrado, ia além de ser só alfabetizado, pois decodificava os conteúdos da escola,fazia a contextualidade, puxando um assunto de outro.
Cada morador contava a história de acordo com o que sabiam de seus antepassados. Demonstravam grandes traços de oralidade, pois contavam com riquezas de detalhes suas versões da fundação da comunidade.
As práticas de letramento e de alfabetização naquela comunidade não eram efetivas, pos letrado mesmo era só o Biá.
A população da cidade colocou todas as suas expectativas no escriba.
A relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto, era de profunda esperança na escrita de Biá..Eles achavam que com suas histórias salvariam sua omunidade. E a relação entre ser alfabetizado como a população e ser letrado como Biá era de confiança de que ele escreveria a história da fundação da comunidade e os salvaria da inundação.Como eles não sabiam escrever, Biá faria isso, pois era considerado “letrado”.
Na escola exerço o papel de escriba quando estou preparando minhas aulas, avaliando meus alunos,informando,apontando,fazendo as anotações necessárias em meu Caderno de Chamada,correções,etc.
Cada um do seu jeito,os moradores contavam a história da fundação da comunidade de acordo com os seus antepassados.Biá tinha de ter coerência e emoção para escrever o que ouvia.
Aparece diversidade cultural nos seus relatos e ele era de grande importância para eles,porque só Biá poderia fazer aquilo.E esta é a função social da escrita no contexto do filme, salvar a comunidade inundação,a qual eles não conseguem impedir,pois Biá não escreveu nada dos seus relatos.
Os moradores contavam a história de cada um através da oralidade e Biá recontava através da escrita, que afinal não aconteceu e a represa inundou a comunidade e os moradores ficaram na beira formando um novo povoado.

Rosane Fortes Nazário - Julho de 2009